População

Os povos e a diversidade caminham de mãos dadas desde o início da formação do Estado de Pernambuco. Heterogeneidade é a palavra que descreve o povo pernambucano. Na sua formação, o Estado teve um elevado número de imigrantes. São portugueses, italianos, espanhóis, árabes, judeus, japoneses, alemães, holandeses e ingleses. Além das fortes influências africana e, claro, indígenas.

A população de Pernambuco é composta por 8.796.448 habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional, o segundo maior da Região Nordeste e o sétimo maior do país, corresponde a cerca de 4,6% da população atual do Brasil.

O estado é populoso, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de aproximadamente 90 habitantes por quilômetro quadrado. No entanto, a população está distribuída de forma desigual, havendo uma grande concentração de pessoas nos centros urbanos próximos ao litoral, enquanto o sertão pernambucano é pouco povoado.

Assim como nos outros estados brasileiros, a maioria da população de Pernambuco reside em áreas urbanas (80%). Recife, capital pernambucana, é a cidade mais populosa, com 1.537.704 habitantes. Existem outros 184 municípios, sendo que os mais populosos são: Jaboatão dos Guararapes (644.620), Olinda (377.779), Caruaru (314.912), Paulista (300.466) e Petrolina (293.962).

Pernambuco é um estado de grande pluralidade cultural, com destaque para o maracatu, uma mistura de música e teatro. Esse estilo musical ficou conhecido nacionalmente com o movimento manguebeat, liderado por Chico Science e Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, entre outros. Outros grandes destaques da cultura pernambucana são o frevo, as festas juninas e a Literatura de Cordel.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Pernambuco é o quinto pior do país. Entre os problemas socioeconômicos estão: 17,6% dos habitantes são analfabetos; os serviços de saneamento ambiental atendem menos de 45% das residências; e o estado possui o maior índice de homicídios dolosos (com intenção de matar) do Brasil: 48,5 por 100 mil habitantes.

A taxa de mortalidade infantil está em constante declínio – caiu de 77,6 para 35,7 óbitos a cada mil nascidos vivos, durante o período de 1990 a 2010 –, no entanto, continua sendo uma das maiores do país.

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